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Mostrando postagens de junho, 2019

Quando a vingança deixa de ser sonho e passa a ser necessidade

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Acredito eu que não sou uma pessoa vingativa, mas eu posso estar errada. A gente tem o costume de esquecer e deixar pra lá as coisas ruins que a gente faz, então posso estar falando besteira. Mas ainda que eu possa ser vingativa, eu gosto de imaginar que não sou e ouso dizer que não compactuo com este tipo de comportamento, muito embora eu ache a agressividade (resposta violenta a um estímulo aversivo) algo de extrema importância para as nossas vidas. Enfim. Este texto não é sobre uma novela chinesa, mas preciso citá-la pois foi o que me motivou a escrevê-lo. Ashes of Love é um drama chinês baseado em um romance do gênero xiānxiá, o que tecnicamente significa que tem criaturas mágicas imortais (por vezes chamadas de deuses), artes marciais e muita influência do budismo e taoísmo. Para resumir, a história narra o encontro de Jin Mi, filha da Imortal das Flores, com Xu Feng, Imortal do Fogo, e a partir disso surge aquele romance bonito e enrolado que estamos acostumados a ver em dramas.

Emocionalmente retalhada: como Mãe! e Fonte da Vida quase acabaram comigo

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Eu gosto de filmes. Apesar de odiar cinéfilos, eu gosto de filmes. E eu raramente tenho atenção concentrada o suficiente para assistir o filme em uma sentada só (risos), então sempre prefiro assistir filmes leves, como comédias românticas e blockbusters bobinhos, porque se eu perder algum detalhe, não vai significar muito. Porém, vez ou outra, minha consciência grita “ei, vai assistir um negócio profundo”. Ou pseudo-profundo. Em suma, eu preciso assistir algo que converse comigo, que me faça pensar. Eis que, alguns meses atrás, eu resolvi assistir Mãe! (2017) , um filme que foi muito comentado na época do seu lançamento, mas que agora parece ter sido completamente esquecido. Para algumas pessoas, esse filme é uma tortura, pois elas não entendem nada. Para outras, esse filme é uma tortura porque elas entendem absolutamente tudo. Infelizmente, eu faço parte do segundo grupo. Confesso que demorei muito para entender o filme, e até mesmo tive que pesquisar para entender melhor alguns de